É de extrema importância que as grávidas entendam que realmente estão grávidas. Parece bobeira a frase anterior, mas é a mais pura verdade.
Para isso, muitas apelam para as leituras... Para aquelas que gostam, isso pode não ser tão benéfico assim.
Até hoje li quatro livros sobre gestação, ou seria melhor dizer cinco, bom, o fato é que nunca, mas nunca, as informações contidas em um exemplar devem ser seguidas e lidas sem que seu médico saiba. Eu explico:
Cada gravidez e única, todos falam isso, mas porque toda grávida quando sente alguma coisa que outra grávida não está sentindo se desespera? O normal seria entender que cada gravidez é única e que aquilo está acontecendo com você, diferentemente do que acontece com sua colega gestante.
Quando descobri que estava grávida fiquei pensando em muitas coisas que já vi acontecer em muitas outras grávidas como, por exemplo: enjôo, desejos, tonturas, repousos, sangramentos, entre outras coisas que nunca tive, nem nunca senti. A preocupação é a primeira coisa que vem a cabeça, mas na minha aula de meditação aprendi que nunca devemos nos preocupar, então foi isso que fiz. Encarei a gravidez como uma complementação daquilo que toda mulher “deve” passar... E é assim que tenho levado ela a diante. Algumas pessoas podem confundir a forma com que estou levando a gestação, achando que não estou dando a atenção necessária, mas a verdade é que gravidez nunca foi nem nunca será uma doença. Nosso corpo, concebido por Deus, foi feito e preparado para nós termos filhos, então não podemos nos preocupar, entende?
Doutor Batistuta, meu médico, me disse que sempre que tiver qualquer dúvida sobre minha gravidez é bom lembrar como as cadelas agem quando estão prenhas. Uma comparação um tanto quanto animal, mas não deixa de ser considerada a melhor das frases que escutei nesses últimos cinco meses e meio. Elas desenvolvem a gestação sozinhas, sem ajuda, e no final dá tudo certo, salvo exceções, é claro!
Comecei a fazer muitas perguntas na última consulta médica que tive, por exemplo: no livro falava que bebês de quatro meses, na época da consulta Artur tinha esta idade, deveriam ter até 10 centímetros e ele já estava com 14cm, então queria saber se Artur já não estava com mais de quatro meses.
Outra dúvida foi com relação ao sono. Porque dormimos tanto no início da gravidez. O livro disse que depois do quarto mês você dorme menos, mas eu ainda continuo apaixonada pela cama, o que fazer?
O livro diz que não podemos pintar o cabelo, mas porque artistas de novela, mesmo grávidas, pintam as madeixas?... Acho que essas dúvidas foram preocupando o meu médico que resolveu mandar eu parar de ler. Ele disse que livros assim devem ser lidos, mas nunca devemos ficar comparando porque, mais uma vez, gravidez não é doença e cada gestação é única. Ah, detalhe: o livro continha essas informações porque havia sido escrito para gestantes europeias, que tem hábitos alimentares e de vida completamente diferentes daqueles que levo... UFA!!! E foi assim que resolvi não ler mais nada, pelo menos por enquanto...
Os livros e as grávidas
Postado por
Artur Pacífico
on domingo, 23 de agosto de 2009
1 comentários:
Oie Lu!!!
Caramba, quando encontrei com a sua mãe ontem e ela me falou que você está grávia, fiquei super feliz!!!!!
Fiquei pensando... nossa, aquela minha amiga do Darwin esputelinha que vivia para cima e para baixo comigo! Como o tempo passa rápido!!!!!!
Lu, te desejo uma gravidez lindíssima, repleta de emoções e alegrias. Você merece!!!
Beijos grandes e parabéns!
Chistiane Cola
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